Uma análise das mudanças tecnológicas e sustentáveis no setor energético ao redor do mundo.
Nos últimos anos, o setor energético tem passado por transformações significativas em um esforço para adotar práticas mais sustentáveis e inovadoras. À medida que o mundo se volta para combater as mudanças climáticas, o foco em energias renováveis, eficiência energética e digitalização se intensifica. Estes temas foram amplamente discutidos na última conferência energética global ocorrida em Lisboa no início de 2025.
Uma das principais tendências observadas é a crescente adoção de fontes de energia renováveis, como a solar e eólica. Segundo relatórios recentes, esses métodos agora constituem cerca de 30% da matriz energética global, um aumento considerável comparado a apenas 18% em 2020. Este crescimento é impulsionado por novas tecnologias de armazenamento de energia e pela queda nos custos de produção, que tornaram as energias renováveis mais competitivas em relação aos combustíveis fósseis.
A digitalização também está a desempenhar um papel crucial nesta transformação. Ferramentas digitais avançadas, como inteligência artificial e big data, estão sendo utilizadas para otimizar a produção, distribuição e consumo de energia. Estas tecnologias permitem às empresas aumentar a eficiência operacional e reduzir o desperdício, resultando em um impacto ambiental reduzido e menores custos operacionais.
Comentários de especialistas sugerem que o futuro do setor deverá se basear em um equilíbrio entre inovação tecnológica e políticas governamentais eficazes. A criação de regulamentações claras e incentivos fiscais são essenciais para impulsionar investimentos em novos projetos de energia limpa.
Esta dinâmica transformadora não só beneficiará o meio ambiente, mas também abrirá novas oportunidades econômicas para países e empresas que lideram na adoção dessas práticas sustentáveis. Enquanto muitos desafios ainda persistem, especialmente em relação à infraestrutura e ao financiamento de iniciativas de grande porte, o ano de 2025 marca um ponto de inflexão nas estratégias energéticas globais.



